Passado o 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão realizado pela Abert no final de junho em Brasília o projeto que viabilizará a flexibilização do horário de transmissão do programa “A Voz do Brasil” está emperrado na Câmara dos Deputados. Mesmo assim a AESP (Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo) está divulgando uma campanha a favor do projeto de Lei 595/2003 que visa a flexibilização da transmissão obrigatória da Voz do Brasil. O líder do PT na câmara, o deputado Jilmar Tatto, declarou que é contra o projeto e marcou uma reunião para hoje onde será definida a posição do partido perante o projeto de flexibilização.
A campanha destaca que a aprovação do projeto poderá beneficiar a sociedade brasileira, levando em consideração que atualmente as emissoras de rádio estão impedidas de prestar serviço ou oferecer entretenimento aos ouvintes na faixa horária das 19h00 às 20h00, devido à execução obrigatória da Voz do Brasil (onde todas as estações de rádio retransmitem a mesma produção, minando a opção de escolha por um conteúdo por parte do ouvinte). A campanha encabeçada pela AESP está presente no portal da entidade e também possuí perfis em redes sociais (com destaque para o Facebook).
O material orienta a população à cobrar uma posição dos deputados perante o projeto de flexibilização do horário de transmissão da Voz do Brasil, produção da Rádiobras. O líder petista Jilmar Tatto assumiu publicamente uma posição contrária ao projeto discutido pelo setor de radiodifusão, afirmando que a aprovação da lei não é algo de interesse da sociedade, beneficiando apenas os radiodifusores. Na ocasião o deputado “orientou” quem não quisesse ouvir o programa, que “botasse um CD ou MP3” (leia mais clicando aqui). Hoje sai a decisão da posição do partido perante o projeto, porém a possível votação ainda não tem data para acontecer.
FONTE: TUDO RÁDIO
Muito me admira a Presidênta Dilma, continuar com uma prática do governo ditador, que ela tanto condenou e combateu. A voz do Brasil só anuncia coisas boas, ou seja, e um veículo de propaganda do governo.
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