O cenário da agressão foi durante um dos ataques ao comércio da cidade, quando vândalos arrombaram a porta e saquearam a Ótica Foco, localizada na avenida Benjamin Constat, no centro da cidade. “Eu estava fotografando o arrombamento da loja, como muitas outras pessoas que estavam ali. Então, todo mundo começou a correr e eles me derrubaram. Senti como se estivesse literalmente em uma guerra civil. Em 15 anos de profissão, foi a primeira vez que eu passei por uma situação daquela.”, lembra o jornalista Flávio Botelho.
Segundo o jornalista, ao menos dez pessoas o agrediram. “Eu estava com uma câmera amadora, então me agrediram com socos e chutes, até o equipamento cair. Dos males o menor, já que quando a máquina fotográfica caiu eles saíram correndo cantando vitória”, lamenta.
A queda e as agressões resultaram em fraturas no ombro esquerdo e luxação no pé. “Não sei se me identificaram como jornalista por causa do bloco de papel, mas vi que eu fui o alvo porque estava tirando as fotos”, relata. “Foi uma violência gratuita”, desabafa.
O jornalista passou por atendimento no Hospital Celso Pierro e terá que utilizar uma tipoia por pelo menos dois meses. “Na hora que levaram a minha câmera até falaram para não publicar nada, tem gente que acha que nós (imprensa) somos culpados e por isso, viramos alvos fáceis de violência”, completa.
Com informações do G1
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