A situação deixou de ser crítica e se tornou caótica nos corredores da TV Cultura. Mais que isso, crítico e caótico está o bolso dos funcionários da emissora, que não recebem reajuste salarial desde 2013.
De acordo com as informações do jornalista Flávio Ricco, do “UOL”, a direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo enviou um comunicado, na última terça-feira, 09 de agosto, para os funcionários da Rádio Cultura e TV Cultura, esclarecendo que o Governo Estadual, proibiu terminantemente a Fundação Padre Anchieta (responsável pelas emissoras), qualquer tipo de Acordo Coletivo.
Ou seja, não tem conversa por parte do governo de Geraldo Alckmin sobre qualquer mudança salarial em 2016 e, possivelmente, em 2017. Até lá, se nada mudar, serão 4 anos sem ajuste. Ainda de acordo com a nota do jornalista, “com base na inflação acumulada desde 1º de dezembro de 2013, data do último reajuste, o índice totaliza 25,12% (INPC)”.
E a partir de agora, com a “guerra declara”, os funcionários da Cultura farão uma assembléia marcada para hoje e decidirão se amanhã eles entrarão ou não em greve.
*O que fazer quando o governo que está no comando, “cuidando” dos seus interesses decide dar as costas para você? Greve? Que assim seja.*
*Opinião do Editor, não do jornalista Flávio Ricco ou do site “Bastidores da TV”.