Morreu nesta terça-feira (3), em Sorocaba, o jornalista Roque Pires do Amaral. Roquinho, como era conhecido, tinha 63 anos e lutava contra um câncer há mais de dois anos. Ele trabalhou nos jornais Folha de Sorocaba, Folha de Votorantim, Cruzeiro do Sul, Diário de Sorocaba, rádio Ipanema FM (hoje rádio Jovem Pan 2 FM 91.1 de Sorocaba), além de ser assessor de vários políticos.
Natural de Porangaba, no interior paulista, o jornalista recebeu o título de cidadão sorocabano em 28 de março. Editor-chefe do Diário de Sorocaba, Cláudio Grosso, lembra que por muitas vez Roquinho foi além do trabalho de jornalista. “Ele trabalhou comigo no Saae [Serviço Autônomo de Água e Esgoto] de 1983 até 1986”, conta. “Era um apaixonado pela profissão e sempre fazia tudo com a mesma dedicação.”
O ex-vereador Gabriel Bitencourt (na época filiado ao PT) lembra que Roquinho, como assessor, ajudou na elaboração da lei 5.859 de 1999, que obriga prefeitura, Saae e Urbes a enviar à Câmara todos os contratos firmados e as aberturas de licitação. “Isso ajudou muito a Casa Legislativa a fiscalizar o Executivo”, afirma Gabriel.
José Antônio Rodrigues César, dono da Folha de Votorantim onde Roquinho trabalhou de 1977 a 1994, disse que a relação com o jornalista rompia a barreira profissional. “Eu, inclusive, batizei umas das filhas dele. Somos compadres.”
Ex-editor-chefe do Jornal Cruzeiro do Sul, Homero Moreira Querido Filho, também lembra a paixão do jornalista pela profissão. “Ele era daqueles que desconfiavam de tudo. Se dedicava para ir até o fundo da notícia.”
Roquinho deixa a mulher Simone Germano Pires do Amaral, as filhas Fernanda e Melissa, a enteada Bianca e a neta Mariana. Foi enterrado nesta quarta-feira (4), no cemitério Memorial Park.
Com informações do jornal Diário de São Paulo e Tudo Radio
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