Acessibilidade e custo mais baixo são algumas das vantagens que a publicidade no rádio oferece
Muitos ainda se perguntam sobre como o rádio sobrevive. Com as inúmeras plataformas de entretenimento e informação, como que o rádio ainda possui tanta audiência e importância na vida de tantos?
Sobrevivendo ferozmente à febre da internet e da televisão, o rádio oferece facilidades que nenhum outro meio de comunicação traz consigo – entre eles a acessibilidade, já que é capaz de alcançar lugares longínquos que ainda não receberam internet ou até mesmo televisão. Mas não são só essas pessoas que moram longe que ainda optam pelo rádio.
Segundo dados de 2013 da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), o rádio está presente em 88,1% de lares do país, sendo que o número de aparelhos de rádio convencionais ultrapassa 200 milhões em solo brasileiro. Além disso, há os 23,9 milhões de receptores em automóveis e o acesso por aparelhos celulares, que somam cerca de 90 milhões. Isso tudo sem falar no acesso às pela internet, por meio de computadores e smartphones – e esse é um dado que deve ser ressaltado, afinal, aproximadamente 80% das emissoras do país já transmitem sua programação pela rede mundial de computadores.
Então, porque não investir nesse nicho?
Carol Chab, radialista apresentadora do programa Manhã da Mais na Rádio Mais AM 1120, de São José dos Pinhais, entende que o rádio é um meio de comunicação extremamente importante, e que empresas que deixam de investir nele na hora de divulgação podem sair perdendo. “É claro que antes é preciso estudar o público e o produto/serviço a ser vendido, mas vejo muitas pessoas que desdenham do poder que o rádio tem quando se trata de propagandas – e as empresas que sabem como explorar esse meio de comunicação saem na frente. Muitos hoje focam-se apenas na internet, esquecendo que os meios de comunicação tradicionais ainda desempenham papel importante para divulgar com maior credibilidade as informações”, opina Carol.
Segundo a radialista, as propagandas no rádio trazem vantagens que podem ser muito bem aproveitadas, como o custo-benefício – afinal, as propagandas feitas para esse meio de comunicação geralmente são mais baratas do que as feitas para a televisão ou jornal impresso, por exemplo, - assim como a maior acessibilidade e o direcionamento. Carol explica:
“As emissoras de rádio possuem um público extremamente específico – desde aquelas que se focam em esportes, outras para adolescentes, outras para políticos, para religiosos, pessoas altamente educadas, etc. Sabendo disso, é possível tirar proveito desse posicionamento, explorando aquela emissora que possui o mesmo público alvo do seu produto/serviço. Investindo nessa área você tem uma chance muito maior de atingir com sucesso o seu público”, explica.
Além disso, o rádio é um meio de comunicação que atinge pessoas quando elas estão limpando a casa, dirigindo, ou fazendo alguma outra atividade. “Essa é uma grande diferença entre o rádio e a TV: na televisão é preciso que as pessoas estejam sentadas à sua frente, ou seja, prestando atenção somente nisso, enquanto no rádio você escuta os anúncios enquanto faz uma série de outras atividades”, diz Carol.
Sabendo dessas vantagens, assim como assumindo o seu amor pelo rádio, Carol acredita que esse meio de comunicação está longe de acabar – muito pelo contrário: ele está se atualizando e fazendo uso de novas plataformas para que continue na casa de milhões de pessoas, informando-as e entretendo-as.
FONTE: SITE BIQUAD