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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Rádio fecha 2015 com mais de 100 mil emissoras em todo mundo



O mundo fechou 2015 com mais de 100 mil estações de rádio, segundo balanço divulgado nos últimos dias pela CBN. O balanço destacou, também, o ganho de importância obtido pelo rádio nesse ano, confirmando o que foi discutido nos congressos realizados no Brasil e no exterior, que mostraram, através de números, os avanços obtidos pelo meio rádio, inclusive com recordes de audiência.
Segundo o balanço, as comunicações fecharam 2015 com mais de 7,5 bilhões de dispositivos móveis, considerados como “os novos receptores do rádio”, contrariando as previsões de que o rádio iria desaparecer. Além da recepção via ondas terrestres (FM) presentes na maioria dos modelos de celulares (inclusive smartphones), a popularização dos aplicativos móveis e portais de rádios adaptados aos dispositivos tem facilitado o consumo do conteúdo do rádio em diferentes situações.
No Brasil, quem afirmam essa estatística, são as pesquisas do Ibope Media, que mediram o comportamento e o tamanho da audiência de rádio no país, onde 89% da população acompanhou o meio rádio nas maiores regiões metropolitanas do país. A tendência é de que esse quadro seja ainda mais favorável ao rádio em 2016.
Expectativa
O cenário do rádio, no exterior, é apontado como positivo, com a internet ampliando o universo de ouvintes e sem roubar a audiência do “offline” (a situação do rádio norte-americano prova esse cenário). No Brasil, a movimentação é parecida e o meio continua forte em audiência. A crise afeta o custo do rádio, atrapalha na comercialização, mas o meio tem e terá o seu público-alvo sempre junto.
Tendo audiência (seja numerosa ou eficiente perante um público-alvo) é possível traçar metas e estratégias, buscando projetos especiais e incrementos nas atividades das emissoras. O aprimoramento na forma de se medir o universo de ouvintes a partir de 2016 também pode dar um novo fôlego ao rádio.
E, com a Migração em jogo, apesar de alguns profissionais imaginarem que as primeiras migrantes das AMs aparecerão apenas em 2017, o ano de 2016 já será de grande movimentação para outros setores do meio rádio, como empresas que proveem equipamentos para as novas estações em FM (transmissores, processadores de áudio, antenas, etc), produtoras (a tendência é de que novas programações surjam após a migração, ou pelo menos o aprimoramento do que já está no ar), além de novas possibilidades de negócio

FONTE: LOUCOS POR RÁDIO