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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mais da metade das emissoras tem interesse em modernizar seus equipamentos de transmissão

Investir na atualização de equipamentos está nos planos de mais da metade das emissoras de rádio do país. A Pesquisa do Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) aponta que 52% das estações demonstram interesse em substituir os seus transmissores nos próximos cinco anos.

Destas, cerca de 40% têm o objetivo de adaptar-se às exigências do rádio digital, 29% de ampliar a potência e 33% de renovar os equipamentos.

Por esse motivo, as emissoras esperam que do governo políticas capazes de ajudá-las a enfrentar os desafios da migração tecnológica. Mais da metade (57%) considera a isenção fiscal uma medida importante para a adquirir novos equipamentos, por exemplo.


Essa necessidade também é demonstrada nas estatísticas sobre a capacidade financeira das rádios: 81% responderam que não alcançam os US$ 150 mil necessários para investir na digitalização. Somente 13% dizem possuir mais de US$ 200 mil para o investimento.


A quantia de US$ 150 mil (ou R$ 300 mil) representa um nível médio de investimento que uma emissora de pequeno porte deverá fazer para migrar de tecnologia, segundo o Labcom. “Os radiodifusores estão à espera de políticas públicas que possam ajudá-los a enfrentar os enormes desafios que a transição irá impor às emissoras”, concluem os pesquisadores Nélia Del Bianco e Carlos Eduardo Esh.

Outro dado significativo que chama a atenção é o número de rádios que não modernizaram seus equipamentos de transmissão: 35% ainda usam aparelhos valvulados - 37% são AMs e 63% FMs. Incluindo o uso de aparelhos valvulados e modulares, em 68% das emissoras os equipamentos têm até dez anos e em 11,3% delas funcionam há mais de 20 anos.

Assessoria de Comunicação da Abert

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